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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

História dos seis carros mais queridos pelos brasileiros






Sem dúvida alguma uma das maiores paixões do brasileiro é por carros. Ter um carro é mais do que uma necessidade, é um artigo de vaidade. Homens e mulheres tornam o carro um membro da família, tratando-o como um filho, com muitos mimos e cuidados. Em vista disso, vamos conferir os seis carros brasileiros mais famosos durante toda a história.

O carro mais querido do brasileiro é sem dúvida o Fusca. Ele foi um dos primeiros carros vendidos no Brasil que criou uma imensa legião de fãs. Lançado no País em 1950, quando ainda vinha importado da Alemanha, o modelo virou sucesso de imediato na praça, tanto que a Volkswagen passou a produzi-lo em território nacional em 1953 e assim seguiu até 1986, quando o modelo deixou a linha de montagem para abrir espaço à produção do então recém-lançado Gol. Em 1993, a pedido do então presidente Itamar Franco, a montadora retomou a produção do Fusca, que seguiu até 1996. Os modelos desse período ficaram conhecidos como “Fusca Itamar”. Ao todo, somados os dois períodos de produção, a Volks produziu cerca de 3,3 milhões de unidades do compacto. De tão marcante que foi sua passagem, o modelo ganhou até um dia especial: em 20 de janeiro comemora-se o “Dia do Fusca”.



Já o segundo lugar vai para o Gol. A versão esportiva do clássico Gol “caixa”, a GTi, foi um carro tão importante para a indústria do que para quem o comprou na época. Lançado em 1989, o modelo foi o primeiro veículo fabricado no Brasil a abandonar o arcaico carburador do motor para adotar um moderno sistema de injeção eletrônica que depois se tornaria padrão no mercado nacional. Com o novo recurso foram-se as partidas sem rateadas e o afogador em troca de melhores desempenhos em aceleração e consumo de combustível. Conforme dados da época, o Gol GTi com motor 2.0 de 120 cv podia acelerar do 0 aos 100 km/h em 10 segundos e alcança velocidades superiores a 170 km/h. Já o consumo médio de gasolina girava em torno de 10 km/l, um bom número para aquele tempo.



Quem nunca ouviu falar ou teve o simpático Fiat 147? O nosso terceiro lugar vai para o pequeno, que chegou ao mercado brasileiro em meio à crise do petróleo dos anos 1970, prometendo economia de combustível e como uma alternativa a utilização da gasolina. O primeiro produto da Fiat produzido no Brasil em 1976 foi também o primeiro automóvel produzido em série com motor movido a etanol no mundo. Sua produção durou até 1987 e, segundo a montadora, 536.591 unidades do veículo deixaram a linha de montagem da marca em Betim (MG), hoje a maior fábrica de carros do País em volume de produção e espaço físico.


O quarto lugar vai para o até então sofisticado Opala da Chevrolet. Primeiro automóvel de passeio fabricado pela GM no Brasil, o Opala também foi também um dos precursores do segmento de luxo no País. O clássico modelo da Chevrolet foi produzido em São Caetano entre 1968 e 1992 e foi oferecido nas versões de carroceria sedã, coupé e station wagon, que no mercado nacional ganhou o nome “Caravan”. As versões esportivas do modelo, chamadas SS, também marcaram o imaginário popular ao trazer os primeiros motores seis cilindros ao mercado. Durante os 24 anos em que foi produzido, o veículo sofreu diversas modificações visuais, mas sempre manteve sua essência estrutural intocada.


O nosso quinto lugar vai para o Monza. Ele foi lançado no mercado brasileiro em 1982 com uma proposta inovadora: ser o primeiro carro médio para famílias de classe média. Seu sucesso com o público foi imediato e o modelo logo se tornou um dos mais queridos no consumidor. Prova disso é o fato do primeiro sedã médio nacional da Chevrolet ter sido o automóvel mais vendido no País entre 1984 e 1986, uma época então dominada pelo Fusca. Com a abertura das importações em 1991 o carro perdeu força ao ficar obsoleto, mesmo assim seguiu na linha de montagem até 1996. Após sua descontinuação a GM lançou o Vectra.

O sexto carro mais querido do Brasil foi o Corcel. Na época de seu lançamento, A Ford foi em busca do modelo por ele trazer bom desempenho e desenho esportivo, que foi repetido tanto na primeira geração, de 1968, como na segunda linha do carro, que estreou em 1977 e seguiu em produção até 1986.

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