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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Enxaqueca: o mal do século


Quem nunca teve dor de cabeça na vida? E quem não sofre de enxaqueca praticamente diariamente? Só quem sofre desse mal sabe o quanto é horrível ter crises de dor de cabeça. Estudos confirmam que a enxaqueca é a décima segunda doença mais incapacitante do mundo, afetando 15% dos brasileiros. Entre os sintomas que vêm junto com a dor estão: enjoos, vômitos e aversão à claridade. O que muitos não sabem é que a alimentação influencia muito nas crises. A ingestão de certos alimentos leva a uma excessiva liberação de serotonina, hormônio que ajuda a diminuir os efeitos da cefaleia.

A enxaqueca é um desequilíbrio bioquímico em certas localidades do cérebro envolvendo substâncias chamadas de neurotransmissores, que são responsáveis por nossas sensações (inclusive a de dor) e pelo nosso humor e comportamento. Doces e guloseimas, massas e pães brancos, purê de tubérculos, sucos de frutas e refrigerantes, e a cafeína são fontes de açúcar e devem ser evitados. Em uma refeição com gorduras e proteínas saudáveis, a digestão lenta dos açúcares desequilibra os níveis de serotonina no corpo.

A desproporção entre as gorduras Ômega 3 e 6 também favorece a enxaqueca porque resulta em estados inflamatórios. Para reverter este quadro é recomendado aumentar a ingestão de fontes de Ômega 3, como por exemplo: linhaça, salmão, cavalinha e sardinha. A água de coco é um excelente aliado no tratamento das crises, pois hidrata e repõe sais minerais, assim como o gengibre em pó, que tem a função de diminuir o processo inflamatório, pois inibe a produção das prostaglandinas e, consequentemente, a dor.

O consumo de carboidratos deve ser adequado, especialmente os complexos, como cereais, massas e pães, já que o cérebro utiliza os nutrientes provenientes destes alimentos como fonte de energia em suas funções. As frutas, por conta das vitaminas, minerais e fibras, também atuam no bom funcionamento do organismo e ajudam contra a enxaqueca. Ficar muito tempo sem se alimentar leva a uma baixa do açúcar no sangue (hipoglicemia), para a qual as pessoas que sofrem de cefaleia são muito sensíveis. É importante realizar, em média, seis refeições bem balanceadas todos os dias e evitar longos períodos de jejum. Tomando esses cuidados, quem sofre de enxaqueca poderá reduzir muito suas crises.

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