Pesquisadores do Laboratório de Biologia Celular e Molecular
do Câncer, da USP de Ribeirão Preto (SP), fizeram uma grande descoberta
para a cura do câncer. Testes feitos em camundongos apontaram que três semanas
depois da primeira aplicação de uma solução aquosa, que age no DNA do animal,
as células do tumor maligno começaram a diminuir até desaparecerem. Esses
testes foram feitos com base na introdução nos tumores malignos do fragmento de
uma proteína já existente dentro da célula.
A molécula pesquisada é a Miosina VA. Ela se movimenta
dentro da célula como se fosse um trem de carga levando uma substância
diferente em cada vagão. Um deles carrega uma proteína perigosa, a BNF, que é
capaz de matar a célula. Os pesquisadores conseguiram acessar a BMF para usá-la
na destruição das células cancerosas. As células do melanoma (um tipo de tumor
altamente agressivo e resistente às terapias e quimioterapias convencionais)
foram mortas nessa primeira fase de teste. Além de tratar o câncer de pele, a
terapia poderá ser usada no tratamento do carcinoma de útero.
De acordo com essa pesquisa, a célula cancerígena poderá ser
interferida de forma que ela desencadeie sua própria morte. A descoberta serve
para o desenvolvimento de terapias e de medicamentos contra o câncer, sem
causar dano ao organismo.
Fonte: www.g1.globo.com
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