A utilização de algumas ervas naturais pode ser perigosa quando associada com drogas convencionais, é o que afirma uma pesquisa publicada no periódico BioMed Central. Os pesquisadores da Universidade de Leeds, na Inglaterra, compraram 68 preparações à base das cinco ervas mais usadas em remédios, como o ginseng, equinácea, gingko, alho e erva de São João.
As informações nos rótulos dos produtos foram comparadas com as de segurança fornecidas pelo Centro Nacional de Medicina Alternativa e Complementar e avaliadas quanto à integridade e precisão em relação às precauções, interações com outras drogas e efeitos colaterais. Com isso, foi constatado que a maioria dessas ervas não tem nenhuma informação sobre segurança, além de 93% dos produtos avaliados não serem licenciados, e mais da metade ser comercializada como suplementos alimentares. E um terço dos consumidores não sabem disso.
As contraindicações encontradas nestas cinco ervas são as seguintes: A erva de São João, pode reduzir os efeitos da pílula anticoncepcional e pode afetar a ação do anticoagulante Varfarina. O ginseng não é indicado para diabéticos e o gigko e a equinácea podem causar alergias. Até o alho pode causar problemas para algumas pessoas por afinar o sangue e interferir na ação do coquetel de tratamento do HIV.
Fonte: www.oglobo.globo.com
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